De acordo com estudos, ter animais de estimação pode ajudar pessoas com mais de 50 anos a retardar o progresso da demência

Os animais de estimação são grandes aliados à saúde mental. Foto: Reprodução Unsplash
Os animais de estimação são grandes aliados à saúde mental. Foto: Reprodução Unsplash

Pessoas acima de 50 anos podem retardar a demência por meio da companhia de animais de estimação, de acordo com estudo desenvolvido na China

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Um estudo feito por pesquisadores da Universidade Sun Yat-sen, em Guangzhou, China, descobriu que ter animais de estimação pode estar associado a taxas mais lentas de desenvolvimento de demência.

Publicado terça-feira, no JAMA Network Open, determinou que ter um animal de estimação altera a memória verbal e a fluência entre adultos que viviam sozinhos, ou seja, essas taxas são mais ágeis em quem não vive sozinho. A pesquisa envolveu mais de 7.900 participantes com mais de 50 anos, estando 35% deles acompanhados de animais de estimação, enquanto 27% moravam sozinhos.

O autor do estudo, professor Ciyong Lu, afirma que “Essas descobertas sugerem que ter animais de estimação pode estar associado a um declínio cognitivo mais lento entre os idosos que vivem sozinhos”. Um dado essencial, considerando que atualmente, mais de 55 milhões de pessoas sofrem de demência mundialmente – com quase 10 milhões de novos casos a cada ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Além de que, a doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, classificada, nos dias de hoje, como a 7ª principal causa de morte, também segundo a OMS. Dentre os sintomas estão: esquecimento, confusão, ansiedade, avaliação errada de distâncias, entre outros. Não há cura atualmente, portanto, o ideal é se manter ativo.

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